sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Puzzling Decline of U.S. Bees Linked to Virus From Australia

Researchers have found an imported virus that may be associated with the sudden disappearance of honey bees in the United States, known as colony collapse disorder (CCD). This baffling syndrome, which earlier this year made headlines around the world, may have afflicted as many as 23% of beekeepers in the United States and caused losses of up to 90% of hives in some apiaries. The identification of a suspect is an important step, says Nicholas Calderone of Cornell University. "Before, we didn't even have circumstantial evidence."

The suspect is a pathogen called Israel acute paralysis virus (IAPV). A team of researchers reports online in Science this week (www.sciencemag.org/cgi/content/abstract/1146498) that they found the virus in most of the affected colonies they tested, but in almost no healthy ones. If the virus proves to be the cause of CCD, it could have international economic implications, for the researchers point to Australia as a possible source. Since 2005, U.S. beekeepers, especially those struggling to keep up with the insatiable demand for almond pollination in California, have imported several million dollars' worth of bees from Australia. The researchers report that they have found IAPV in imported Australian bees.

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Colapso no Brasil pode ter causa diferente

Apesar de ser em uma proporção bem menor do que a observada nos EUA, o sumiço de abelhas também tem começado a atingir as culturas no Brasil, segundo relatos de apicultores de Minas, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Entretanto os pesquisadores que estudam o caso por aqui não têm certeza de que se trata do mesmo colapso que atinge os insetos americanos. De fato foi registrado um aumento da mortalidade e uma rápida diminuição das colméias, mas a maioria dos corpos é encontrada no local.
O vírus localizado pelos pesquisadores norte-americanos tampouco foi observado no Brasil, mas outros patógenos identificados por eles durante a investigação são comuns por aqui, como o o ácaro Varroa destructor e o fungo Nosema ceranae.
O primeiro é velho conhecido dos cientistas e até hoje não deu muito trabalho para os apicultores brasileiros. "Mas na pesquisa americana ele foi identificado como um facilitador do IAPV, o que merece então nossa atenção", explica o entomólogo David de Jong, do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. Já o fungo Nosema causou,sim, um aumento claro de mortalidade nos últimos anos.
Jong alerta ainda para o risco de usar geléia real da China para alimentar as rainhas, como muitos apicultores brasileiros têm feito. No estudo americano foi detectada a presença do vírus no material importado.
Um ponto a favor dos criadores nacionais é que a abelha cultivada aqui é mais robusta. Conhecida como africanizada, ela é uma mistura da variante européia com a selvagem africana, que se espalhou pelo país e por todo o continente nos anos 1960.
A mistura foi um descuido do geneticista brasileiro Warwick Kerr, que na época estudava a africana e sem querer deixou alguns exemplares escaparem. Os animais resultantes eram tão ferozes que foram chamados de assassinos. Quase foi a desgraça do pesquisador. A resistência dos híbridos hoje é sua redenção. (GG)

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